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12.04.2018

MPRN repudia discriminação sofrida por professora potiguar Débora Seabra de Moura

Na semana em que foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), o Brasil se comoveu com a discriminação sofrida pela professora Débora Seabra de Moura, filha da associada da AMPERN, procuradora de Justiça aposentada Margarida Araújo Seabra de Moura. A discriminação foi cometida pela desembargadora Marília Castro Neves, do Rio de Janeiro.

Débora Seabra é a primeira professora com síndrome de Down do país e trabalha há 13 em uma escola particular de Natal, além de ser autora do livro infantil chamado "Débora Conta Histórias". Por ser considerada exemplo no desenvolvimento de ações educativas no País, ela recebeu, em 2015, o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação, em Brasília.

Na última terça-feira (20), o MPRN fez uma homenagem à professora nas redes sociais, e no dia Internacional da Síndrome de Down (21), fez nova postagem no Instagram, falando sobre a atuação do Ministério Público na defesa dos direitos das pessoas com Síndrome de Down e conscientizando as pessoas a denunciarem situações de exclusão e injustiça.

A AMPERN se junta ao MPRN no repúdio a todo e qualquer tipo de discriminação e se solidariza com a professora Débora Seabra e sua mãe, a associada Margarida Seabra, citando uma frase dita pela própria Débora em relação ao fato ocorrido esta semana: “O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo pra acabar com o preconceito porque é crime. Quem discrimina é criminoso".

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